A história é longa e não vou entrar em detalhes, mas há uma certa rivalidade sobre a “propriedade” do Barreado, que transformou Morretes em referência no prato, enquanto Antonina e Paranaguá ficam excluídos do roteiro de turistas interessados em provar a receita
A receita da Dona Norma é a mais tradicional possível. Ela pesquisou livros e documentos antigos para preparar o prato da mesma forma que os donos dos sítios faziam. A diferença é visível: a carne não se desmancha totalmente e o tempero é muito mais saboroso. E o segredo, segundo Norma, está no pirão: o correto é cozinhar a farinha com o caldo quente. Pirão que não cai do prato, segundo ela, não é pirão.
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